terça-feira, 12 de julho de 2011

Aqui Jaz a minha casa

http://vimeo.com/24785259



Projecto a ser editado pela Chantal.


Realização: Rui Pilão
Assistente de Realização: Sérgio Castro
Argumento: Aurora Morais e Rui Pilão
Actor: Leandro Vale
Director de Fotografia: Tiago Ribeiro
Operador de câmera: Tiago Ribeiro e Sérgio Castro
Edição e pós-produção: José Lemos
Música: Bueno.sair.es
Pós-produção audio: Paulo Pintado / Indústria Rock
Produção: Aurora Morais e Rui Pilão
Produtor executivo : Rui Pilão
Storyboard: Aurora C. Fernandes
Agradecimento especial: Câmara Municipal de Vinhais, Junta de Freguesia de Vilar d’Ossos, Junta de Freguesia de Tuizelo, Cybercentro Bragança.

Agradecimentos : Teresa Martins, Iria Correia, Nuno Fernandes, Jorge Fernandes, Carlos Paula, Hermínia Paula, Sofia Paula, Alcino Pilão, Fernando Pilão, Filomena Paula.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Narrativa roubada

Ação

A ação é o conjunto de acontecimentos que acontecem num determinado espaço e tempo. Aristóteles, em sua Poética, já afirmava que "sem acção não poderia haver tragédia". Sem dificuldade se estende o termo tragédia à narração, e assim a presença de acção é o primeiro elemento essencial ao texto narrativo.

Estrutura da narração

A ação da narrativa é constituída por três ações: Intriga, Ação principal e Ação secundária.

  • Intriga: Ação considerada como um conjunto de acontecimentos que se sucedem, segundo um princípio de casualidade, com vista a um desenlace. A intriga é uma ação fechada.
  • Ação principal: Integra o conjunto de sequências narrativas que detêm maior importância ouTexto a negrito relevo.
  • Ação secundária: A sua importância define-se em relação à principal, de que depende, por vezes; relata acontecimentos de menor relevo.

A narração consiste em arranjar uma sequência de fatos na qual os personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o tempo passa. O texto narrativo é baseado na ação que envolve personagens, tempo, espaço e conflito. Seus elementos são: narrador, enredo, personagens, espaço e tempo.

Sequência

A ação é constituída por um número variável de sequências (segmentos narrativos com princípio, meio e fim), que podem aparecer articuladas dos seguintes modos:

  • encadeamento ou organização por ordem cronológica
  • encaixe, em que uma ação é introduzida numa outra que estava a ser narrada e que depois se retoma
  • alternância, em que várias histórias ou sequências vão sendo narradas alternadamente

pela forma que foi escrito esse eu lirico deve ser mais abrangente de forma que o leitor se familiarize com a leitura.

A ação pode dividir-se em:

  • apresentação ― é o momento do texto em que o narrador apresenta as personagens, o cenário, o tempo, etc. Nesse momento ele situa o leitor nos acontecimentos (fatos).
  • desenvolvimento ― é nesse momento que se inicia o conflito (a oposição entre duas forças ou dois personagens). A paz inicial é quebrada através do conflito para que a ação, através dos fatos, se desenvolva.
  • clímax ― momento de maior intensidade dramática da narrativa. É nesse momento que o conflito fica insustentável, algo tem de ser feito para que a situação se resolva.
  • desfecho ― é como os fatos (situação) se resolvem no final da narrativa. Pode ou não apresentar a resolução do conflito.

Tempo

  • Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos narrados.
  • Tempo histórico - refere-se à época ou momento histórico em que a ação se desenrola.
  • Tempo psicológico - é um tempo subjetivo, vivido ou sentido pela personagem, que flui em consonância com o seu estado de espírito.
  • Tempo do discurso - resulta do tratamento ou elaboração do tempo da história pelo narrador. Este pode escolher narrar os acontecimentos:
    • por ordem linear
    • com alteração da ordem temporal (anacronia), recorrendo à analepse (recuo a acontecimentos passados) ou à prolepse (antecipação de acontecimentos futuros);
    • ao ritmo dos acontecimentos (isocronia), como, por exemplo, na cena dialogada;
    • a um ritmo diferente (anisocronia), recorrendo ao resumo ou sumário (condensação dos acontecimentos), à elipse (omissão de acontecimentos) e à pausa (interrupção da história para dar lugar a descrições ou divagações).

Personagens

Roland Barthes, além de retomar a importância que os clássicos davam à acção, avança ao afirmar que “não existe uma só narrativa no mundo sem personagens”. Aqui se entende personagem não como pessoas, seres humanos. Um animal pode ser personagem (Revolução dos Bichos), a morte pode ser personagem (As intermitências da morte), uma cidade decadente ou uma caneta caindo podem ser personagens, desde que estejam num espaço e praticando uma ação, ainda que involuntária.

Relevo das personagens

  • Protagonista, personagem principal ou herói: desempenha um papel central, a sua actuação é fundamental para o desenvolvimento da acção.
  • Antagonista: Que atua em sentido oposto; opositor; adversário. Personagem que é contra alguém ou algo; adversário, opositor
  • Personagem secundária: assume um papel de menor relevo que o protagonista, sendo ainda importante para o desenrolar da acção.
  • Figurante: tem um papel irrelevante no desenrolar da acção, cabendo-lhe, no entanto, o papel de ilustrar um ambiente ou um espaço social de que é representante.

Composição

  • Personagem modelada, redonda ou esférica: dinâmica, dotada de densidade psicológica, capaz de alterar o seu comportamento e, por conseguinte, de evoluir ao longo da narrativa.
  • Personagem plana ou desenhada: estática, sem evolução, sem grande vida interior; por outras palavras: a personagem plana comporta-se da mesma forma previsível ao longo de toda a narrativa.
  • Personagem-tipo: representa um grupo profissional ou social.
  • Personagem colectiva: Representa um grupo de indivíduos que age como se os animasse uma só vontade.

Caracterização

  • Directa
    • Autocaracterização: a própria personagem refere as suas características.
    • Heterocaracterização: a caracterização da personagem é-nos facultada pelo narrador ou por outra personagem.
  • Indirecta: O narrador põe a personagem em acção, cabendo ao leitor, através do seu comportamento e/ou da sua fala, traçar o seu retrato.

Espaço ou Ambiente

  • Espaço ou Ambiente físico: é o espaço real, que serve de cenário à ação, onde as personagens se movem.
  • Espaço ou Ambiente social: é constituído pelo ambiente social, representando, por excelência, pelas personagens figurantes.
  • Espaço ou Ambiente psicológico: espaço interior da personagem, abarcando as suas vivências, os seus pensamentos e sentimentos.

O espaço ou ambiente pode ser desde uma praia a um lago congelado. De acordo com espaço ou ambiente é que os fatos da narração se desenrolam.

Narrador

  • Participação
    • Heterodiegético: Não participante.
    • Autodiegético: Participa como personagem principal.
    • Homodiegético: Participa como personagem secundária.
  • Focalização: É a perspectiva adotada pelo narrador em relação ao universo narrado. Diz respeito ao MODO como o narrador vê os factos da história.
    • Focalização omnisciente: colocado numa posição de transcendência, o narrador mostra conhecer toda a história, manipula o tempo, devassa o interior das personagens.
    • Focalização interna: o narrador adopta o ponto de vista de uma ou mais personagens, daí resultando uma diminuição de conhecimento.
    • Focalização externa: o conhecimento do narrador limita-se ao que é observável do exterior.
    • Focalização neutra: O narrador não expõe seu ponto de vista( este modo não existe na prática, apenas na teoria).
    • Focalização restritiva: A visão dos fatos dá -se através da ótica de algum personagem.
    • Focalização interventiva : O autor faz observações sobre os personagens( típica dos romances modernos - Machado de Assis )

Sucessão e integração

Claude Bremond, ao definir narrativa, acrescentará a sucessão e a integração como essenciais para a narratividade: "Toda narrativa consiste em um discurso integrando uma sucessão de acontecimento de interesse humano na unidade de uma mesma ação. Onde não há sucessão não há narrativa, mas, por exemplo, descrição, dedução, efusão lírica, etc. Onde não há integração na unidade de uma ação, não há narrativa, mas somente cronologia, enunciação de uma sucessão de fatos não relacionados".

Totalidade de significação

A totalidade de significação é apontada por Greimas como outro elemento fundamental da narrativa. Ainda que aparentemente o leitor não entenda um texto, há de ter nele uma significação para que se configure como história, como narração.

Como Funciona a Ficção | Revista Bula

Como Funciona a Ficção | Revista Bula

Ficcionar

http://www.escritacriativa.net/escrita/

http://www.escreva.com/

Dois links para começar a pensar nisso.

terça-feira, 8 de março de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O melhor calibre

http://www.red.com/

Pixmania

http://www.pixmania.com/pt/pt/guia-de-compras-camaras-de-video-digitais/ga13.html#boitier

Um guia de informação e potencial escolha.